segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Aula de Maquiagem

Zumbis?Vampiros? Manicômio? Vale dos suicidas?
Não necessariamente....
Mas uma sensacional aula de maquiagem com a expert Elisa Silva.
Trazendo um pouco de seu conhecimento na área cinematográfica e teatral, ela transmitiu para os membros do nosso grupo algo sobre suas inspiradoras habilidades no make up da sétima arte.
Maquiadora de cinema,teatro,tv e vídeo, Elisinha,como é conhecida,demonstrou um pouco de sua vasta experiência aos alunos de nosso curso.
Demonstrando com paciência e maestria as técnicas e materiais utilizados na produção da maquiagem cinematográfica,como gesso e látex, Elizinha moveu a atenção e a curiosidade de nosso grupo ao explicitar de maneira objetiva, os pormenores das técnicas de maquiagem.
Clique nas fotos para visualizá-las em tamanho maior.
A mestra:

Tiros, cicatrizes, queimaduras...
O pobre Thiago sofreu todo o tipo de torturas:


Garota torturada:


Memórias de Helen, a moça suicida:



Pobre rapaz...queimadura de cigarro deve doer muito:

 
Foto tirada no IML de Belo Horizonte. Causa mortis: Tiro na cabeça:


Triste garoto... tão jovem e se autoflagelando desta maneira:
 

Secando a queimadura:



Joana,  que mostrou grandes aptidões na área de maquiagem, pronunciou:..."O meu maior sonho sempre foi fazer maquiagem"....
Pronto! Um talento desvendado...


Janaína, mordida por vampiros, fazendo curativos no pronto socorro:


O rapaz masoquista, que leva um tiro na mão e ainda ri:


Os mortos vivos com Elizinha:




Cartaz

Segue abaixo um convite da Mocidade do CEMFS
O vídeo do evento foi criado por Henrique Lisboa, membro do grupo Cinema Espírita.
http://www.youtube.com/watch?v=3b-NAxEwj2o

Roteiro – Aula 1

Na excelente aula de roteiro de Costa Val, foram citadas as clássicas tragédias gregas.

Segue o Edipo Rei de Sófocles.

http://www.ebooksbrasil.org/eLibris/edipo.html

A Poética, de Aristóteles:
http://www.ufrgs.br/proin/versao_1/textos/poetica.doc
Neste link: http://www.lendo.org/baixar-livros-gratis-download/, duas obras de Sófocles, sete de Eurípedes e cinco de Ésquilo

E-Group!

O E-group Cinema espírita, criado para informações e notícías do curso,vem trazendo debates muito interessantes sobre rumo das aulas, e discussões sobre o cinema de forma geral.
O endereço do grupo é:
http://groups.google.com.br/group/cinemaespirita?hl=pt-BR
O post a seguir, que foi escrito por Henrique, resume muito bem a proposta de nosso curso:
 

Por Henrique Lisboa

Segue abaixo um texto da Revista Espírita de 1862, março.

O Texto diz respeito à pintura, no entanto penso que pode ser aplicado, sem dúvida, ao Cinema uma vez que o espírito está falando sobre imagem e Cinema é imagem (e som, claro) também.

Penso ser bem pertinente o texto porque nos mostra o que os espíritos pensam sobre o que venha ser o papel da arte: representar o real? ou criar o ideal,o surreal, o imaginário? Tem muito a ver, principalmente, com as dicussõeslevantadas na primeira aula com o Rafael.

Segue abaixo as frase que eu destacaria para NOS GUIAR NA PRODUÇÃO DE UM  CINEMA GENUINAMENTE ESPIRITA, em seu valor mais subjetivo e menos na forma.
Porque penso que a arte espírita ainda anda muito na forma, letras espiritas, termos espiritas, textos espiritas, mas tem andado pouco na essência, ENLEVAR SENTIMENTOS, PROPORCIONAR ESPERANÇA, CRIAR BOM ANIMO, TOCAR O SENTIMENTO CONTUNDENTEMENTE e por ai vai.

Na minha opinião, fazer cinema com os recursos do espiritismo não é somente roterizar e filmar um conto de Humberto de Campos ou um livro de André Luis, mas também, fazer com que o produto final seja de boa qualidade, que TOQUE O SENTIMENTO CONTUNDENTEMENTE, que proporcione esperança, crie bom animo, nos leve para as mais belas expressões do amor e não que sejam devaneios de artistas vaidosos e que querem inventar a arte. Na minha opinião, o cinema espírita não é pra ser inventado posto que desde Moisés o amor já é a Lei maior, mas a é para ser FEITO. E mais uma vez repito, não estou falando
somente de forma, mas principalmente de produto final, de resultado final, de "o que o filme causa nos espectadores". Vamos conversando, né?!

Frases que eu destacaria:

"Só uma coisa poderá salvar a arte de vossa época: é um novo impulso e é uma
nova escola que, aliando os dois princípios que dizem tão contrário — o
realismo e o idealismo — leve os moços a compreender que se os mestres assim
são chamados, é porque viviam com a natureza e sua imaginação poderosa
"Inventava onde era preciso inventar, mas obedecia onde era necessário obedecer.* "

"num momento dado, é necessário trazer para a obra que se quer produzir os
instintos e o sentimento das coisas adquiridas e das coisas pensadas, numa
palavra, sempre esses dois grandes princípios: corpo e alma."

Abaixo o texto na íntegra.
Fiquemos com Deus,
Abraços e beijos,
Henrique

REVISTA ESPÍRITA — ANO V — MARÇO DE 1862
ENSINOS E DISSERTAÇÕES ESPÍRITAS
*O REALISMO E O IDEALISMO EM PINTURA*
(SOCIEDADE ESPÍRITA DE PARIS. — MÉDIUM SR. A DIDIER)
I
A pintura é uma arte que tem por objetivo retraçar as cenas terrestres mais
belas e mais elevadas e, por vezes, simplesmente imitar a natureza pela
magia da verdade. É uma arte que, por assim dizer, não tem limites,
sobretudo em vossa época. A arte de vossos dias não deve ser apenas a
personalidade: deve se — se assim me posso exprimir — a compreensão de tudo
o que foi na história, e as exigências da cor local, longe de entravar
a personalidade e a originalidade do artista, ampliam-lhe as vistas, formam
e depuram o gosto e o fazem criar obras interessantes para a arte e para os
que nela querem ver uma
civilização caída e ideias esquecidas. A chamada pintura histórica de vossas
escolas não está em correspondência com as exigências do século; e — ouso
dize-lo — há mais futuro para um artista em suas pesquisas individuais sobre
a arte e sobre a história que nessa via onde dizem que comecei a por o pé.
Só uma coisa poderá salvar a arte de vossa época: é um novo impulso e é uma
nova escola que, aliando os dois princípios que dizem tão contrário — o
realismo e o idealismo — leve os moços a compreender que se os mestres assim
são chamados, é porque viviam com a natureza e sua imaginação
poderosa inventava onde era preciso inventar, mas obedecia onde era
necessário obedecer.

Para muitas criaturas desconhecedoras da ciência da arte, muitas vezes as
disposições substituem o saber e a observação. Assim, em vossa época veem-se
por todos os lados homens de uma imaginação muito interessante, é certo,
mesmo artistas, mas não pintores. Estes não serão contados na história senão
como desenhistas muito engenhosos. A rapidez no trabalho, a pronta
realização do pensamento adquirem-se pouco a pouco pelo estudo e pela
prática e, conquanto se possua essa imensa faculdade de pintar depressa, é
necessário lutar ainda, lutar sempre. Em vosso século materialista a arte —
não o digo sob todos os pontos, felizmente — se materializa ao lado dos
esforços realmente surpreendentes dos homens célebres da pintura moderna.
Por que essa tendência? É o que indicarei na próxima comunicação.

II
Como disse em minha última comunicação, para bem compreender a pintura seria
necessário ir, sucessivamente, da prática à ideia, da ideia à prática. Quase
toda a minha vida se passou em Roma. Quando eu contemplava as obras dos
mestres, esforçava-me por captar em meu espírito a ligação íntima, as
relações e a harmonia do mais elevado idealismo e do mais real realismo.
Raramente vi uma obra-prima que não realizasse esses dois princípios. Nelas
via o ideal e o sentimento da expressão, ao lado de uma verdade tão brutal
que dizia de mim para mim: é bem a obra do espírito humano; é bem a obra
pensada depois realizada; lá estão alma e corpo: é a vida inteirinha. Via
que os mestres moles nas ideias e na compreensão o eram em suas formas, em
suas cores, em seus efeitos. A expressão de suas cabeças era incerta e a de
seus movimentos, banal e sem grandeza. É necessária uma longa iniciação na
natureza para bem compreender os seus segredos, os seus caprichos e as
suas sublimidades. Não é pintor quem o quer: além do trabalho de observação,
que é imenso, é preciso lutar no cérebro e na prática contínua da arte; num
momento dado, é necessário trazer para a obra que se quer produzir os
instintos e o sentimento das coisas adquiridas e das coisas pensadas, numa
palavra, sempre esses dois grandes princípios: corpo e alma.

Calendário

Segue abaixo o calendário do Curso:
Clique na figura para visualizá-la em tamanho maior.


Sejam Bem Vindos!

Olá
Em busca da propagação do ideal espírita, e na certeza que o cinema é uma grande ferramente na divulgação da Boa Nova e os preceitos do Evangelho, um grupo animado da cidade de Belo Horizonte juntou forças em prol de um curso de cinema para espíritas.
Idealizado por Thiago Franklin e Henrique Lisboa, e composto por pessoas oriundas de diversas áreas profissionais, o curso está sendo realizado aos Domingos, na cidade de Belo Horizonte, e conta com cerca de 15 participantes.
Com professores renomados no cenário de produção cinematográfica mineiro, o curso pretende reciclar conhecimentos daqueles que já possuem experiência na área de cinema, e também trazer novas aptidões artístícas para aqueles que são leigos nesta área.
O ideal que move o grupo, portanto, é a vontade de promover os preceitos do Consolador Prometido, fazendo da arte cinematográfica uma inspiração maior, e usando esta inspiração para sensibilizar vidas.